quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

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teatro
Para muitos historiadores a primeira manifestação teatral em solo brasileiro se deu no Estado de São Paulo. O padre jesuíta José de Anchieta (1534-1597) escreveu autos que representou usando índios como atores e platéia. Mas, depois disso, São Paulo ficou provinciana e sem atividade cultural importante, até o início deste século. Foi aí que, mais uma vez, o ciclo do café iria assumir um papel de fundamental importância. Graças ao dinheiro farto, algumas cidades do interior entraram para a agenda das grandes companhias européias itinerantes. Teatros como o Pedro ll, em Ribeirão Preto, recebiam companhias que passavam por Manaus, Rio de Janeiro e Buenos Aires. Mas o apogeu da arte em São Paulo aconteceu na época do vanguardismo. Foi em São Paulo que, pela primeira vez, uma companhia profissional - o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) - se estabeleceu em uma sala com uma programação exclusivamente voltada para os novos cânones estéticos. Durante a década de 1960, dois grupos polarizaram a produção teatral mais importante de São Paulo e do Brasil. O Teatro de Arena teve início com um grupo que procurava espaços de atuação para os primeiros formandos da Escola de Arte Dramática, fundada por Alfredo Mesquita, em 1948. Em 1958, deu-se a grande virada do grupo, com a estréia de Eles não usam black tie, obra-prima de Gianfrancesco Guarnieri, que tinha como protagonistas, pela primeira vez em nossa dramaturgia, operários brasileiros. Em outro momento, depois do golpe de 64, tem início uma fase com enfoque dirigido à história brasileira (Zumbi, Tiradentes). O Teatro Arena foi palco aguerrido da resistência democrática dentro dos anos da ditadura militar, e com a censura que se impunha. O Teatro Oficina também teve papel importante. Ele foi o detonador do movimento tropicalista. Muitas peças marcaram momentos históricos como O rei da vela, Galileu Galilei (1968) e Gracias Senõr (1972). Hoje, as dezenas de teatros de São Paulo apresentam todo tipo de espetáculos. Desde música erudita, balé, até peças vanguardistas. Não dá para visitar São Paulo sem passar

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